quarta-feira, 31 de março de 2010

Trinta e poucos...

Eu depois dos trinta... Preocupado com o TCC... Ao invés de pensar em casamento, comprar apartamento e coisas que se fazem na minha idade.

Retrógrado retardado.

Eu depois dos trinta... Ainda moro com os pais... Tenho um cão como melhor amigo... Trabalho de dia e estudo à noite... Coisas que a gente faz quando tem 20 anos.

Movimento uniformemente retardado.

Depois dos trinta... Tenho uma moto, que geralmente, é moto de quem aprendeu a dirigir, ontem. Moto que o pai da ao filho que tirou carta aos dezoito e conseguiu passar no vestibular, a minha não, tenho orgulho de ter comprado, com muito custo mas comprei, quase com trinta.

Movimento uniformemente variado.

Mas já morei só, já tive carro e quase casei... A variedade de coisas chatas me fez ser assim. Voltei pra cá e decidi começar tudo de novo.


Com trinta e poucos estou no começo. Primeiros passos. Primeiras idéias. Fazendo tudo novamente. Se não der certo... Volto pra escola e tento tudo de novo.

Por enquanto vou esquentar a cabeça mais um pouco com o Diacho do TCC...

4 comentários:

  1. Ah... que saudades!!! Há muito tempo que não passo por aqui. Mas não foi falta de vontade não. foi pura falta de tempo mesmo.

    Como é bom poder reomeçar... Requer muita coragem abdicar de uma vida que, aos olhos de muitos, pode parecer boa (mas que a nós não diz nada).

    Boa sorte com seu TCC. Dá trabalho, mas acaba (e acabar é uma delícia).

    Beijo rouge

    Dani

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  2. Ah... Deixemos de lado isso de que tem q se comprar apartamento e casar. Ter carro, dinheiro e sucesso. Façamos os bons e velhos ouvido de mercador a todos eles que acreditam nisso. Acabei de coprar minha bicicleta bem velha. Tô tão feliz!
    Se eles têm 3 carros, nós podemos voar!
    ;)

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  3. Movimento uniforme : boa escolha. Pelo menos parece segura...

    Beijo, Ju.

    ℓυηα

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  4. Certezas assustadoras, contundentes além do suportável. Magnitude: palavra perfeita visto tamanha grandeza de sentimentos. Corroboro com evidente verdade. Em determinado momento da história a vida nos impõe o seu basta esgotando toda e qualquer possibilidade de lutar contra. Perdermos as forças e involuntariamente abrimos a guarda. Assim, um dilema foi estabelecido. Saudade, muuuuita saudade das tuas letras. Com extremo carinho e respeito do mesmo Outono de sempre.
    Lutar contra: dor infinitamente maior do que lutar a favor.
    Quando a luta é a favor não há dor, esta é a verdade.
    Por muitas vezes "secar" é preciso já que o peso do ressecamento traz consigo a arte, a magia da renovação e esta sim não têm preço.

    Quanto ao post: adorei! verdadeiro! e nem me fala em TCC. me formo no final deste ano e nem comecei o meu ainda. gosto de tanta coisa que a dúvida não me larga.

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