sexta-feira, 31 de julho de 2009

Com qual capa eu vou??

Após uma semana e um dia, chovendo sem parar, sem trégua, sem nada! Só água.
Já me acostumei, agora nem ligo mais, nem me preocupo em olhar antes de sair, como ando de moto (Biz é moto?) por aí, o tempo é fundamental, mas nesses dias atuais, onde o sol é coisa de novela das Sete, já nem ligo, chega à hora de sair já vou logo colocando a capa, e toda a parafernália motociclística. Ontem, por exemplo, deu a hora de ir trabalhar, agora ela, a hora, chega antes, pois, tenho de me parafernaliar (sei que não existe, o word já avisou)antes. Coloquei tudo quanto é coisa em cima da roupa, quando saí! Não estava chovendo, trégua de 5 minutos, mesmo assim fui, cheguei ao serviço sequinho, inclusive a capa. Acostumei-me com a capa poxa! Que mal há?

Agora a capa faz parte do meu guarda-roupa, hoje é Sexta, dia de passear, não sei com qual capa eu vou! To pensando aqui.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Escuta aqui seu Freud!

Vou tomar uma sopa e vou dormir. Na cama vou pensar, pensar e pensar, como todo mundo faz quando está com a cabeça quente. Problemas pequenos eu tenho, eu sei, existem piores e piores, mas esses são meus, eu os sinto. No trabalho o clima ta estranho, cada dia uma surpresa, cada dia o conto aumenta um ponto, tenho tanto medo de onde isso vai parar. Na vida pessoal algumas pequenas coisas ainda incomodam. São pequenas, mas são minhas também. A cabeça fica pra lá... Volta pra cá e assim vai.

Acho que sou como todos. Normalmente estou bem, sempre de bom humor, quem me conhece sabe, mas algumas coisas são chatas de se pensar. São fases, provações e como tudo na nossa vida, vai passar! Sei disso, mas enquanto não passa, fico aqui esquentando a cabeça mais um pouco, enquanto a sopa não fica pronta pra me esquentar por inteiro.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Telefonema.

Pega a caneta e escreve aí!

Diga assim: “Você ainda me ama?”.

Não! Já começar chutando o balde assim, não é legal!

Faça o seguinte, liga e combine algo, uma cerveja ele vai aceitar. No bar as coisas são mais fáceis.

É verdade! Não cairá bem, pode alguém ver, ficar pior do que já ta!

E-mail você não quer né? Mas também e-mail é frio pra caramba né? Não tem coisa pior mesmo.

Vamos pensar...

O que vai fazer sexta? Certeza que estará lá, vá também, como quem não quer nada.

Ah! Não quer esperar até sexta? Então sai desse sofá aí, bate na porta e fala tudo o que tem pra falar. Assim de cara mesmo.

(Toc-Toc-Toc).

Peraí não desligue... Já venho, tão batendo na porta.

domingo, 26 de julho de 2009

A cabra ou quem é Silvya?

Ontem (sábado) fui assistir a peça A CABRA O QUEM É SILVYA? Não vou aqui falar particularidades dela, no GOOGLE tem bastante coisa sobre.

O cara que escreveu é um escritor Norte americano, não o conheço só sei que ele adora polemizar. Adora fazer de um assunto banal, coisas crueis, ou, intoleráveis, talvez seja essa palavara.

Nessa peça propriamente dita, o personagem principal interpretado por José Wilker tem um problema conjugal devido ele ter se apaixonado por uma cabra, uma metáfora no meu entender. Mas tudo bem, vamos a alguns pontos.

Numa determinada fala, quando ele discute com seu melhor amigo ele diz que uma vez, um amigo dele contou que estava balançando seu próprio filho ainda bebê e ficou excitado, o amigo que ouvia isso ficou abismado, revoltado, mas ele respondeu dizendo que era coisa boba, que logo que a esposa apareceu aquilo passou.

Em outro momento, ele (o personagem de Wilker) discutia com seu filho que é gay, em determinado momento o filho diz que o ama muito e beija sua boca (filho beijando a boca do pai) o mesmo amigo de antes vê a cena e não acredita fica indignado.

E o pai diz ao amigo: "qual o problema de o filho que é gay sentir tesão pelo pai? Beijar seu pai?". Mais ou menos por aí!

O personagem passa todo o tempo tentando mostrar à esposa que não havia nenhum problema pelo fato de ele ter se apaixonado por uma CABRA, que, mesmo assim, ainda a amava muito.

O tempo todo somos banhados por essas situações, longe dos nossos paradigmas, mas tão profunda e tão grotesca ao mesmo tempo que deixa a gente confuso.

Tem hora que a gente entende esse sentimento absurdo do autor.

No Teatro tinham um monte de senhorinhas, como será que elas saíram de lá?

Rimos das tragédias apresentadas lá. Rir de tragédia, deveria ser pecado...rs.

No final eu gostei, indico a vocês, mas vão preparados.

sábado, 25 de julho de 2009

Eu aqui, todos ali.

Não depender de ninguém é ser independente.

Ser independente é legal, é bonito todos gostam e admiram.
Não depender de ninguém é chato, é sair só sem esperar por ninguém, é egoísmo.

Por que essa balança não equilibra?

Eu: Vamos?
Todos: Não vai dar, blá blá e blá...Vc vai?
Eu: Claro, estou indo tchau!
Todos: Mas vai só?
Eu: Vou sim, qual o problema?

Acostumado a fazer as coisas só, sem depender de ninguém tem esse problema, quando precisamos ser de TODOS continuamos a sermos NOSSOS, egoístas, individualistas.

Não consigo entender essa equação. Aliás, nunca fui bom em contas.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dna Chuva.

Esse tempo chuvoso faz eu perceber como somos influenciáveis. Como somos dependentes de fatores externos, frágeis.

Nesses dias chuvosos, todos andam na rua carregando o peso do mundo em suas costas. O peso que é disfarçado quando tá sol e todos querem parecer bem.

Hoje tá todo mundo triste, no serviço todos de cara fechada, em casa a mesma coisa, até o AMIGO que está sempre ativo e brincalhão está curtindo sua reclusão enfiado em baixo da mesa.

Tão frágeis nós somos.

Uma simples mudança no clima nos afeta!

Imagino como deve ser legal, olhar de longe, láá de cima.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Num canto, cantando o canto.

Têm as mãos nos bolsos, os olhos buscam algo, que, no fundo, eles mesmos não sabem.

Parado, olhando, pensando, num canto intocável, imóvel e incompleto.
O complemento anda por aí, fora, no seu mundo.
O mundo dele é um pouco diferente. Talvez maior, talvez menor, mas diferente com certeza.
Vendo as coisas de outro ângulo o faz sofrer, sofre, pois é diferente é canhoto e o mundo é dos destros.
A multidão virando à direita, ele virando à esquerda, coreografia imperfeita, mas ele segue.

A chave ainda está no seu bolso, talvez seja hora de usar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Não perturbe.

A plaquinha de “não perturbe” ainda tava na porta, mas conhecendo ele, ela abriu, chamou e ele não respondeu, ela andou pelo quarto, nada, vazio, som ligado, restos de comida na mesa. Uma coisa lhe chamou a atenção. Dois pratos, dois copos na mesa.

Diante disso ela saiu, seu telefone tocou, ela foi encontrar o ligador, atravessou a rua e avistou ao longe, sentado numa mesa do bar o dono da placa de “não perturbe”, só! Ele estava só, bebia uma cerveja e assistia ao jogo na TV do bar, curiosa, ela se aproximou, ao chegar perto notou em cima da mesa uma outra plaquinha de “não perturbe”.

Diante da circunstância. Ela não parou, passou direto, respeitou a vontade dele.

E tudo segue assim...

Ela respeitando.

Ele em paz.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Confusões.

Sem conseguir respirar ele segue... Desilusões, pensamentos confusos fazem parte do seu cotidiano.

Uma mão seria bem-vinda, uma mão forte que o tirasse desse mundo seu, que poucos conhecem. Um abraço. Abraço, gesto simples que quando dado com verdade é obra de Deus, é remédio, acalanta a alma, faz a gente se sentir gente. Estamos perdendo nosso sentir, sem toques, sem olhares, sem abraços. Sem nós!

Sonhando o mundo é perfeito, tem toques, tem abraços, tem olhares.

“Que lindo que é sonhar, sonhar não custa nada” (Paula Toller).

Abraça sem medo
Ouça, preste atenção ao enredo.
Não negue, não tema, sinta o outro pra entender você.
Vendo-me, vejo-te, vendo-te, entendo-me.
Somos iguais ora! Pare com esse jeito superficial.

Pronto!

A porta fechou. Mas depois ela abre, porta é assim mesmo, abre, fecha, abre, fecha....

sábado, 18 de julho de 2009

Amigos?

Uma simples conversa com um colega... Foi o suficiente para a cabeça ir longeeee...refletindo sobre as amizades.

Ao passo que a vida, que nós, evoluimos, muitas coisas mudam, principalmente as relações. Com essa modernidade toda, novos meios de socialização foram inventadas..nem preciso citar quais!

Minha reflexão, ficou mesmo nesse ponto, por que agora que está mais fácil se relacionar (relacionamentos no geral) está mais dificil ter amigos?

No meu entender, as pessoas preocupadas em ter o maior número de amigos (virtuais) acabam não cativando, cada um deles, querem ter muitos, não importando a qualidade.

500 amigos no Orkut! Com quantos essa pessoa fala? Dessas 500 pessoas, quantas lhe atenderá numa ligação às 04h da manhã pra te ouvir? Uma? Duas? Três?...Duvido.

Tô meio desanimado com tudo isso. Essas superficialidades.

Bom! Obrigado pela paciência, Amigos?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A cartilha da Barba.

Começando pelo começo...

mas...

Onde é o começo?

Não sabendo onde começa..vou falando aqui do meio mesmo, essa semana minha capacidade de entender as coisas está indo além, tudo por causa da barba!

É... A Barba!!

Ela tá grande eu sei, mas quero deixar assim! Mas, aos 30 anos (quase 31) é a primeira vez que ela fica tão grande, e claro, só agora percebo como sou notado! Sim, pois, nunca passei mais de uma semana! E agora estou há 3 meses sem fazer, Recorde. Não é promessa, não é tratamento de pele, não é moda, não é nada!

EU APENAS QUIS DEIXAR CRESCER UM POUCO, APENAS, OK?

Além de grande, ela ta me ensinando a cada dia! Ensinando-me como as pessoas reparam e vivem para isso, APARÊNCIA, seja homem, mulher, meus parente ou não!

Todos estão preocupados com minha barba!

"tira isso tá feio", "credo tá doente?", "cara! Tá tocando no Los Hermanos?", "Fala Renato Russo", Até me xingaram, me chamaram com o nome do Presidente do Irã! Aquele em que o nome parece um palavrão.

Pois bem, estou refletindo nesses dias, como a aparência importa né?

Que pena!!!

Hoje passei a máquina 2, dei uma aparada... Calma!! Não cedi, apenas pra arrumar os fios rebeldes...rsss.

Ainda pertenço ao Los Hermanos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Aventurando-me Segunda à noite.

Hmm! Bonita! Deve ter o mesmo gosto, ou algo em comum pra estar aqui também.
Prateleira Infantil, terá fillhos? Não, muito nova, deve ser pros sobrinhos.
Eu na dúvida entre algumas coisas e outras. Decidi, vou levar este, pra espanto da vendedora. A moça bonita já tinha saído, ela estava com outra moça!
18h50, a sessão era às 19h20, tem tempo, vou andar.
Lojas.
Lojas.
Lojas.
Nada tão interessante, mas a hora não passa!
Escada rolante.
Escada rolante.
Corredores, cheios por sinal.
Opa! 19h10.
Escada rolante.
Comprei a entrada, levei o boleto dessa vez e paguei meia.
Pipoca, da grande, por favor!!!!
Poc...Poc...Poc (fizeram na hora) Delícia.
Entrei na sala! Um casal na fileira do fundo, um casal no meio e EU, só! Entre os casais.
Sentei. Sacola com o Seu Rubem na poltrona do lado (como sempre derrubei pipoca).
Ouvi vozes (femininas) chegando, se aproximando, “entraram na mesma fileira” pensei.
Sim! Sentaram, duas cadeiras de distância de mim, detalhe: não havia mais ninguém.
O CASAL DA ÚLTIMA FILEIRA.
O CASAL LÁ NO MEIO DA SALA
ENTRE OS CASAIS, EU...E AS MOÇAS.
Olhei para o lado! Quem estava? Olhando pra mim?
É! Ela mesma, a moça da prateleira de livros infantis, vista minutos antes.
Olhei, dei um sorriso (de não acreditar) e ela retribuiu, gelei.
BUDAPESTE. Começou o filme, passei o tempo todo dividido entre prestar atenção ao filme e pensar em algum jeito de puxar conversa na saída!
Tive uma idéia, quando estivermos saindo, vou dizer algo do tipo: “gostaram?”.
O filme acabou, saímos juntos, elas na frente e eu e o Seu Rubem atrás (ele na sacola).
Ela olhou pra trás! Juro! Olhou sim!
Pensei! É agora!!
Elas pararam pra ver uma vitrine, e eu...
Passei direto.
Na escada rolante olhei pra trás, tarde de mais, elas sumiram!
Acho que foram pra Budapeste, só pode.

Sobre moitas e músicas.

O espelho tava embaçado, ela limpou, mas quando o espelho ta embaçado, se você passar a mão piora tudo, então ficou aquele borrão.

Mesmo assim ela se olhou.
Percebeu que, nos últimos dias, piorou.
Então, sem menos esperar, chorou.

Limpou rapidamente os olhos vermelhos, se arrumou e saiu.

“Cuida de mim enquanto não me esqueço de você”
“Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser”

O Ipod tocava TEATRO MÁGICO, sentiu vontade de chorar de novo! Mas na rua? Não! Conteve-se e foi.

Preferiu pegar o ônibus em outro ponto, para isso era necessário passar numa praça, na praça tinham alguns brinquedos, gangorra, balancinho, escorregador, lembrou da sua infância. Parou e observou. Ao redor dos brinquedos havia algumas moitas, nessas moitas algumas flores insistiam em crescer, claro, onde tem flor? Tem borboletas, uma borboleta chamou sua atenção. Era cinza, não era colorida como as outras, mas mesmo assim ela dançava, vivia, pousava nas flores como todas as outras borboletas.

As crianças gritavam (Julho, mês de férias) algumas senhoras faziam tricô enquanto os netos se divertiam.

Ela então, lembrou de algo que leu, que dizia que Deus era como o vento, você não vê, mas sente, sabe que ele está por ali. Deus é como música, você não vê, não toca, mas te faz bem.

Ela aumentou o volume e seguiu FELIZ.

Agora tocava Pato Fu.

“A hora da estrela vai chegar. Agora ninguém vai duvidar”.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Vamos ser?

Ser Eu
Ser Você
Ser os outros.

Ser eu é ter tranqüilidade, pois sendo eu perigo não há.
Ser você é ser um pouco a cada dia, é um dia ser noite, no outro ser dia.
Ser os outros é nunca ser nada, é preocupar-se, não ter paz, é distanciar-se.

Pois é assim que faço, sou Eu, que mal há? Quero ficar, quero sair, quero ser e enjoar.
A música ta legal, mas até quando vou escutá-la? Não sei, até quando eu quiser.

Por que você ta assim? Perguntas.
Não sei, não tem pq.! Resposta.

Até quando vai ficar assim? Perguntas.
Até quando quiser! Resposta.

Eu só quero ser eu, não quero ser você, nem eles.

Posso ser eu?

Que tal? Seja você também, irá gostar.

domingo, 12 de julho de 2009

Ótimo Hoje pra vocês

Hoje é Domingo, me desculpem eu to sem pressa!!!


É bom poder ter mais um dia assim! Todos bem, esperançosos, tudo vai ficar bem.


Mando daqui, Vibrações Boas, pra vocês que não estão aqui.


(ouvindo Renato Teixeira vem sempre coisa boa na cabeça)


Bom Domingo a todos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pisca alerta ligado.

Sentado imaginando...

O que será que se passa ali? Alguns pensam.

Na cabeça se passam várias coisas, cada olhada, cada imagem vista vira uma lição.
Existem pessoas que não aprendem com as lições da vida, estas pessoas tropeçam e esses mesmo tropeços às levam para um obstáculo ainda maior, sempre aumentando. Eu penso assim, se a estrada ta difícil, é bom parar, estudar, pensar numa alternativa, um atalho, um pequeno desvio, a gente não precisa sempre estar pulando muros, existem portões. É bom passar por alguns obstáculos, afinal, eles ensinam, mas viver de pular coisas, deixo para os cavalos da hípica.

A estrada ta meio esburacada ultimamente, to parado no acostamento, com o mapa na mão estudando direitinho a rota, vou esperar esta chuva passar, quem sabe com a estrada seca a viagem fica melhor, ou de repente aparece alguém pra ajudar.

Se você pretende, saber quem eu sou, eu posso lhe dizer....

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Proseando com seu Rubem.

Quando você ama alguma pessoa, na realidade você ama o que há de si naquela pessoa.

Então peraí! Eu não amo àquela pessoa, eu me amo? Não?

To lendo aqui Rubem Alves, ele é demais, tanto aprendizado em tão poucas linhas.

Amamos belas cenas antes de amar a pessoa, como se na nossa cabeça existissem inúmeras obras de arte que a gente admira só que estão guardadas no fundo da caixola, porém, quando a gente conhece uma pessoa que por algum motivo ela lembra uma daquelas imagens guardadas, seja pelo rosto, gesto, voz, enfim, algo naquela pessoa ativa o que está guardado e faz com que imediatamente nos apaixonemos por ela.

Logo! “Antes de te conhecer, já te amava” (Santo Agostinho).

Salve! Rubem Alves.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sobre as coisas.

Pontuando as coisas por ali; Anda, corre, às vezes chora.
Chora? Sim, ela chora. Não aprendeu ainda como as coisas funcionam.
Pegou a flor e arrancou uma pétala, a flor continuou sendo flor.
Avistou uma formiga, esmagou, a formiga que levava comida pro reino sumiu, restou o pequeno grão no chão, uma outra formiga que passava ali, com suas antenas, verificou a morte da companheira, apanhou o grão e foi.
Neste pequeno segundo ela observou as mudanças do mundo. Flores e formigas, grãos.

O mundo muda o tempo todo, cada minuto, cada segundo o tempo mostra um pouco do seu poder.
Ela sentou, imaginou voar, voou, foi longe. No pensamento trouxe coisas de lá, do longe, quando percebeu o que trouxe se decepcionou, às coisas de lá, são iguais as de cá, não precisava nem ter voado pra tão longe. De cima viu pessoas, mas também eram iguais, todos iguais, mundos iguais.

Boba! Ele disse. Quanto tempo vai demorar pra perceberem que o mundo é um, e vocês são iguais?

Ela se assustou com a Voz... Mas, mesmo assim, continuou a chorar

terça-feira, 7 de julho de 2009

Papo com Nando.

Nando: Triste é não chorar, Sim, Eu também chorei.
Eu: mas cara...
Nando: E não, não há nenhum remédio pra curar essa dor..
Eu: Deixa eu falar! Que remédio cara? Que dor? Para! Olha como você ta!
Nando: Mas vai passar!
Eu: Claro que vai, sempre passa e, aliás, é esse o sentido de tudo isso, PASSAR! Nada é eterno, lembra que a gente falou sobre isso? Nem nosso corpo é nosso, chega uma hora que a gente entrega ele pra terra e saímos voando por aí?
Nando: rss! É verdade bicho. Mas nessas horas a gente não pensa nisso e não há nenhum relógio pra fazer voltar... O tempo voa.
Eu: O tempo não volta, nem deve voltar. Passou cara! Tudo é assim, (AMIGÃO! TRÁS MAIS UMAAA..)
Nando: sabe o que ela disse?
Eu: Não.
Nando: “eu não suporto ver você sofrer”
Eu: e o que vc disse?
Nando: Não gosto de fazer ninguém se abster do passado.
Eu: hmmm... Profundo.
Nando: e continuei... O que passou, passou e o que marcou ficou.
Eu: Então cara, penso assim. Claro que ninguém some da vida de ninguém, vc tem um significado na vida dela e vice e versa, mas ninguém é de ninguém (não esqueça do lance do corpo), ela veio, foi importante sempre será, mas agora vcs têm rumos diferentes, vc será importante pra outras pessoas e ela também.
Nando: É! Vamos ver!
Eu: Vamos beber e ver no que vai dar, canta mais uma aí pra nós.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Cartilha da vida.

Como pode né? Num único fim de semana aprendi tanta coisa! Mas tanta coisa útil.
Prova de que as lições estão ao nosso redor e a gente nunca vê, ou estamos ocupados demais com coisas e pessoas que não nos acrescentam em nada!

Aprendi coisas sensacionais, tanto profissionais quanto pessoais, procurei no lugar certo estive no lugar certo com as pessoas certas. Nossa! Que sorte a minha.

Hoje segunda-feira, analiso as coisas do Sábado, do Domingo e vejo como podemos ser especiais, poderia ter ficado em casa, fazendo coisas interessantes (nada de lições) tido um Fim de semana “legal”, optei por trabalhar, sem nenhum benefício material, financeiro, mas muito aprendizado. Lições para a vida!

Agora! Revigorado, aluno novo, estou pronto pra outra. Que venham mais lições.

domingo, 5 de julho de 2009

Desvendando os óbvios.

Tirando a venda dos olhos!
Precisamos aprender a enxergar o óbvio.
Conhecemos os óbvios e por que será que agimos como se não conhecêssemos?

Primeira coisa que aprendemos? Que não estamos LIGADOS a nada!
Como?
No nascimento, quando somos tirados do lugar mais seguro, nossa mãe! Ali está à primeira prova o primeiro óbvio. Não somos de ninguém! E ninguém nos pertence.

Depois tem todos os depois!!! Perdas e ganhos o tempo todo! Amigos, namoros, familiares, pais... Enfim! Perdas! E a gente não aprende, continuamos com a mania pobre de pertencimento.

A melhor maneira de lidar com isso é também a forma mais óbvia! Viver o hoje como se fosse o último dia! Sim! Bem clichê mesmo, mas é tão claro. Se em breve deixaremos de existir e os nossos também, por que vivemos a vida desse jeito? Apenas levando. Temos, claro, que aproveitar cada minutinho. Amanhã como será? Estará vivo? Que tal numa cadeira de rodas? Temos que aprender a enxergar o ÓBVIO.



Ultimamente estou reflexivo não? Crise pós 30.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pensando assim.....

Desapegar.

Se chuva cair desfrute-a, se o sol brilhar desfrute-o, deixe que venha e deixe que se vá! Buda dizia isso! Ah! Como eu queria conseguir.

Rubem Alves também diz tanta coisa gostosa de ler, como o pássaro na ponta dos dedos, que a qualquer hora pode voar!

Desapego!

Não é falta de amor penso que é falta de paixão! Teríamos que afastar-se da paixão? E deixar somente o amor ao nosso lado?

Como se afastar da paixão? Como deixa-lo longe.

Pra mim, faz todo o sentido, sei que muita gente não concorda, mas é preciso sim DESAPEGAR.

Deixe chegar e Deixe ir... Tudo tem seu momento.

Estou tentando...

Deixe chegar...

Deixe Ir...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Que coisa não?

Toc Toc Toc!!

Daqui: Pode entrar a porta ta aberta!
De lá: não ta não! Ta fechada.
Daqui: ué! Quem fechou? Perai vou abrir.

Rionnnnn (porta rangendo).

Daqui: Oi! Entre.
Dali: ah! Obrigada ta frio aqui fora.
Daqui: quer chocolate? To tomando!
Dali: quero sim!
Daqui: de onde vem?
Dali: venho dali, tava passando por aqui.


Plin Plin ( Tv)

Dali: ta vendo o que?
Daqui: Filme! “De volta para o futuro”.
Dali: Nossa! É o primeiro? Adoro esse, posso assistir?
Daqui: Sim é o primeiro e o melhor, pode sim, senta ALI.
Dali: hmm! Posso sentar aqui?
Daqui: pode sim! Ta frio né?
Dali: é! Essa época é fogo! Adoro essa parte o velho acha que é um extraterrestre.
Daqui: é mesmo, coitado dele.
Dali: coitado de quem? Do velho ou do Marty?
Daqui: ah! Dois dois!

Trimmmm...trimmmm (celular)

Daqui: seu telefone?
Dali: isso! Deixa tocar, ta bom aqui.
Daqui: são chatos esses telefones né?
Dali: chatos são as pessoas...
Daqui: que deixam no volume mais alto a campainha.
Dali: poxa! Me desculpe, não queria incomoda-lo.
Daqui: mas incomodou...
Dali: ta! Então vou embora...
Daqui: Tchau...

Plááá!! (porta batendo).

Plin Plin (Tv)

Daqui: Droga, perdi toda parte.