segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natimorto.

Cedo pra acordar, gosto amargo de engolir, dor demais para pensar.

Assim começa tudo.

Será que vai ligar?

Se ligar eu vou correr? Praí ... Te ver!

Sei não!

O café sem gosto desce rasgando, a linha do piso está torta, quem fez esta casa?

É Natal então? Que diabo é isso?

Que papelada é essa jogada aqui?

Quero mais umas horas de ano velho, curtir o que foi bom. Quero essa chuva molhando aqui.

A mistura de rojão, com buzina não está fazendo bem. Tão mal quanto aquela outra mistura maldita.

Nascimento amargo esse.