segunda-feira, 5 de setembro de 2011

V.C (velocidade constante)

Quando você for eu vou. Iremos nós, pra lá!

Agora, nos dias de hoje, atuais, sigo ali meio na frente, um passo e meio de distância, às vezes meio passo. Sigo.

Você me segue. Vem toda decidida, como quem sabe que será bom, e será, né?

Né!

Tem dia que olho pra trás, te vejo, estendo à mão e te trago. Tem dia não! Nestes eu não olho pra trás, apenas ando, passo reto, coluna ereta, óculos limpos, certo de que você está logo atrás, naqueles mesmos meio, ou um passo de distância.

Coloquei uma musiquinha legal, ouve daí?

É uma música de um dos capítulos finais da série assistida com afinco, sem falhas, acompanhada detalhe por detalhe, como a nossa caminhada. Detalhada, certa, junta.

No exato momento em que a tal música diz: “então me guia para longe, para aquele campo aberto, desligue a ignição e viaje” eu o faço, guio, seta desligada no intuito de ir reto, velocidade constante, 5ª marcha engatada.

Vou! Vamos!