domingo, 30 de maio de 2010

Abra a porta Jonas!

Caro Jonas!

A coisa aqui ta feia. Tem gente achando que sabe tudo, outros que tudo sabe, como você já dissera!

Bem dita a hora que você foi morar aí... Quem me dera estar contigo.

Na baleia tem Programa do Gugu Jonas?

Tem Faustão? Você ouve funk Jonas?

Jonas aqui até criança de DOIS anos fuma! Sim caro amigo!! A coisa ta feia.

Quando você vai receber visitas caro amigo?

Eu te entendo, teme visitas, com medo de elas serem definitivas né?

Ta certo!

Você vai assistir a copa Jonas? Tem TV aí? Só rádio?

Jonas será que tem mais baleias nesse mar aguardando contato?

Como eu acho minha baleia Jonas?

Aguardo ansioso pela sua resposta!


Abraços!

Do amigo fora da baleia.

sábado, 22 de maio de 2010

Sábado!

Hoje tem Virada Cultural Paulista aqui em Santos.

Tem sim, mas não sei se vou não!

Não sei se quererei sair de casa. Na atual conjuntura, ficar trancado é uma opção necessária.

Necessidade, como a de ontem, de banho/cama.

Ontem estreou o Quincas Berro D’Água, quero ver. Talvez me destranque um pouco, vou ali, vejo e volto pro canto, quieto, junto (só?), abraço, sei lá!

Ainda não sei... É Sábado (não gosto), estou de folga, tem um monte de coisa a se fazer... Vamos sair do buraco?

Te levo na lambreta! No frio, na garoa... Vamos!

Me ligue mais tarde... Quem sabe o buraco não seja tão fundo.



Dentro da nossa profundeza se esconde um outro nós, quando a gente fica no xeque-mate da vida, a gente solta aquele outro nós lá do fundo. Aquele outro nós, que nem sempre a gente conhece, é meio estranho. Muita viagem, minha né? Prum Sábado à tarde!

Deixemos pra lá!

Vamos pro Sábado da folga, da virada, do berro d’água, do buraco e afins!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Prisão de idéias.

Tem um monte de coisa aqui... Mas ta difícil colocar pra fora!

Não sai uma linha... Um verso, uma frase nada!

Já tomei lactopurga... Coloquei às pernas pra cima (dizem que ajuda). Nadinha.

Sento aqui, escrevo, reescrevo, apago tudo e nada sai.

Tomei COCA, andei pela casa, a dor só aumenta.

Deve ser gases mesmo, só pode.

A página continua em branco e a barriga doendo.

Sem apetite, sem idéias... Que saco!

Pior que ta parado aqui no meio, nem sobre, nem desce. To ouvindo Roberto (1971) pra ver se me inspiro, mas nada... Nada.

Não sei o que tenho... Só sei que incomoda.


"Noites tão vazias sei que vão chegar..."

terça-feira, 11 de maio de 2010

Tinha algo azedo no ar.

Não sei se tomo um Benepax, uma garrafa de cerveja ou uma dose de cachaça!

Não sei!

Dói aqui, dói ali... Acolá.

Dói!

Às vezes aperta o peito. Logo passa!

Tomei água, melhorei, era sede mesmo.

Simples!

Tomei àquela água gelada, depois da macarronada do Domingo (hoje é terça).

Tinha alguma coisa com gosto de vinagre... Será?

Molho? Azeite? Feijão? Domingo?

Algo azedo no ar.

Tira esse azedume do meu peito e com respeito trate a minha dor. Se hoje sem você sofro tanto, tens no meu pranto a certeza de um amor”.

A água ajudou a descer. Gelada, benta, tudo!

Água doce levou o azedo. Levou pra longe, sai pra lá coisa ruim!

Xô!

Agora doce! Posso deitar.

domingo, 9 de maio de 2010

Não dá! Hoje vou trabalhar...

É minha cara... É difícil, quem disse que seria fácil?

Ta chovendo, como já dissera a previsão. Acertaram.

A previsão não era boa! Lembra?

Cabe a nós, agora, esquecer toda aquela baboseira, esquecer toda aquela coisa toda lá e seguirmos em frente.

Sem grandes coisas pra levar. Bolsa leve pra não pesar.

Vamos juntos daquele jeito.

É minha cara...

Não vamos pintar mais retratos, nem criar nada mais. Vamos até, se possível fechar os olhos.

Eu fechei o meu, não falo mais.

Ficarei calado, de olhos bem fechados. De novo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Me matei e dormi.

A navalha na carne!

O sangue que escorre, foge, se enfia ralo adentro. Não me quer. Meu próprio sangue foge de mim!

A tragédia, o pânico, o horror! Aconteceu.

Tirei a barba!

Medo, desespero, a cada passada da navalha, um pedaço de mim era arrancado.

Fui decepado. Sinto-me Eunuco.

Os belos fios escorrendo pela mão espumada, atirando-se do cotovelo, saltando rumo ao incerto, rumo ao ralo.

Quanta dor.

Sangue! Poros! Cravos! Cenas de um filme a ser esquecido.

Um grande pedaço de mim se foi, será que ele volta?

A barba cresce, mas as cenas, a gente não esquece.

A mudança. A cara pálida. A boca grande. Tanto espaço.

Traumático.

Suicídio. Cometi um tipo de suicídio. Estou meio morto agora. Pálido, porém vivo.

Mas a barba cresce, e tudo começa outra vez... Até a próxima morte.