segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E por falar em Sexo...

A tua conversa foi singela, àquele toque em minhas mãos, o teu olhar certeiro! O que foi aquilo? Depois teu o riso, ah! Que coisa. A voz ecoou durante toda noite, as palavras perfeitas, português correto, concordâncias exatas. Os gostos todos iguais, a banda, a música, o detalhe.
“olhe esse refrão”
“poderia ter um backing aqui né? Láááá....Láááá”
“o que será que ele quer dizer com, ‘tá se exibindo pra solidão?’”

Comentários exatos. Cada palavra colocada, foi eficaz, não precisava mais de nada.

Pediu Brahma.
Citou Los Hermanos.
Olhou nos meus olhos.
Não falou: “tipo assim”
Não falou em modernidades, celulares, celulites e outras chatices.
Adorou quando atendi meu telefone velho, mostrou o seu ainda mais velho.
Não tinha unha grande e vermelha.
Não tava de salto.

Perfeito.

Pena que foi um sonho... Foi só isso, nem precisou ter mais.

domingo, 30 de agosto de 2009

Meio doce... Meio amargo. Ainda sendo invisível.

... Então fiz assim, levantei, tirei àquilo que incomodava e saltei... Quando caí, percebi o tamanho da queda. Claro, me arrebentei todo. Foi bom, ficou uma marca, essa marca, digo que é uma medalha de guerra. Honra ao Mérito! Bonito isso. Cada queda um aprendizado, se ficar cicatriz é melhor, tenho como provar a aventura. Aventurei-me, aventurem-se. Nesta aventura tirei a capa da invisibilidade, fiquei visível por alguns minutinhos, só por alguns minutinhos. Neste minuto lutei, caí e levantei. Senti o amargo da derrota e a doçura da vitória, o agridoce da vida me agrada.

Adoro arroz, feijão, goiabada e queijo, tudo junto. Sou meio assim mesmo. Eu como a sobremesa sobre a mesa. Não gosto de distinções, divisões, essas coisas. Mas a aventura? Pois é, me aventurei. Mas logo depois voltei a ficar invisível. Anônimo.

Vou levando assim... Certo? Errado? Talvez o tempo dirá.

sábado, 29 de agosto de 2009

Toc-Toc...."Não tem niguém"

Fechando a porta por dentro, agora aqui, estão melhores! Vão bater, vão falar, mas a porta não se abrirá!

A porta não tem olho mágico, não tem frestas, fechadura, nada! Quem ta fora não tem a mínima noção do que acontece dentro. Quem ta dentro sabe o que acontece lá fora, como? Ora! É tudo igual, sempre foi e parece que sempre será!

Às vezes é possível ouvir um TOC-TOC, mas é só esperar, sentado claro, que o ruído passa. Duro isso né? Mas e agora? As pessoas que estão do lado de cá da porta querem assim, não querem mais contato com o que existe lá fora, estão com medo, desesperançosos, desiludidos, enfim. Querem ficar ali, porta fechada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Fragmento de uma Quinta-feira.

... Permaneço incólume, incoerente, inclusive meio inquieto. Mas vai passar. Essa inquietude vem disfarçar o medo, meigo e melancólico que há dentro de mim.
Ora escondido no olhar, ora exposto, a quem quiser compartilhar...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Desaproveitando às oportunidades.

(O encontro).

-Oi! Tudo bem?
-Olá! Tudo bem sim e você? (Olá! Tudo mais ou menos, queria te puxar pra mim e dar àquele beijo que está sufocando faz tempo, adoraria que estivesse sentindo o mesmo).
- Que bom eu também estou bem, trabalhando muito sabe como é. E aí? Curtindo um pouco? Ta sozinho aqui?
- Pois é! Curtindo um pouco, não to sozinho não, o povo ta por aí ( Pois é! Não to curtindo muito não, não to mais conseguindo ver esses olhos, essa boca e não conseguir fazer nada, estou sozinho sim, você sabe que eu não espero os outros e saio mesmo assim). E você? Está sozinha? (por favor, fala que tá!!)
- Não! To com umas amigas ali, inclusive elas tão me chamando, Vamos também ficar lá com a gente?
- Poxa brigadão, mas vou ficar por aqui mesmo Daqui a pouco apareço por lá. (Caramba! Você vai mesmo ficar com aquelas amigas chatas? Fica aqui comigo! Oportunidade igual a essa não teremos, não vou aparecer por lá).
-Tá legal, to por ali ta? Apareça depois.
- Ta legal, foi bom te ver. (Não ta nada legal, é Maravilhoso te ver e tão difícil se despedir).

(As amigas)

- Quem é?
- É aquele que falei lembra?
- Sério? Mas aí? Não rolou?
- Pois é! Como eu queria ficar lá com ele, mas ele ta com uns amigos, acho que nem queria que eu ficasse ali.
- Amigos? Acho que ele ta só, olha lá! Vai lá de novo.
- Ah não! Ele ta bem ali na dele, não quero ser chata.
- Pô! Não deixe passar essa oportunidade, chame ele aqui.
- Agora já era! Ele saiu, acho que foi embora.

Oportunidades! Quando saber? O que fazer? A quem esperar?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Da água ao Sangue.

A missão do jardineiro é sempre a mesma, ele pega seu regador todas as manhãs, Todos os dias são iguais, ele molha às flores, umedece a terra, para que as flores matem sua sede durante o dia, graças ao jardineiro, elas crescem lindas, coloridas. O jardineiro nunca cobrou um “obrigado”, um agradecimento qualquer, as flores, por sua vez, nunca deram sequer um olhar, um aceno, um sinal. Ele passa todos os dias por elas, elas não dizem nada! Apenas ficam ali esperando o jardineiro passar com seu regador. Ele as molha! Faz sua tarefa diária com todo amor do mundo. Mas de uns tempos pra cá, o jardineiro está cansado, triste por não ser reconhecido. Ele desejaria um contato um pouco maior, uma resposta ao seu trabalho, algo direcionado a ele. Diretamente.

O jardineiro entristeceu-se. Não sentia mais prazer em molhar flores. Faltava-lhe gratidão. Ele queria pertencer.

Foi à missa, católico fervoroso que era, pediu a Deus uma luz.

No caminho pra casa passou no açougue pra comprar o almoço de Domingo, na porta havia uma placa: PRECISA-SE DE AÇOUGUEIRO.

O jardineiro comprou a carne e foi pra casa pensando na idéia de mudar de profissão.

Na Segunda cedo ele não pegou seu regador, foi ao açougue trabalhar.

No lugar do regador um facão, no lugar de água, sangue. No lugar de lindas flores perfumadas ele desossava carnes.

Mas o jardineiro estava feliz, pois, ao cortar as carnes ele ouvia um MUITO OBRIGADO!

As flores estavam murchas. Sem água, sem seu amigo.
O jardineiro era reconhecido nas ruas, por seus bifes ao gosto das clientes.

Gratidão..

domingo, 23 de agosto de 2009

Eu é que não vou!

Eu é que não vou sair por aí fazendo aquele monte de coisa. Dizendo aquele monte de coisa, sentindo aquele monte de coisa! Eu é que não vou.
Agora consegui meu espacinho, pequeno, mas muito bem quentinho. Feliz! Posso me tornar mais.

Sua oportunidade passou você viu e não se importou, agora, não adianta vir atrás.

Hoje! Pego meu prazer, sento ali onde eu possa ver e saio quando Deus quiser. Cheguei, sei que não fui notado, quis isso e não vim barbeado, pra mim é melhor assim.

Agora vejo o que der vontade, ouvindo dá a maior saudade, mas passa como já passou.


Moça! A mão continua aqui, o colo se você preferir, a boca que você sempre gostou. Não tente abrir com força a porta, fechei e coloquei a placa, FUI ALI NÃO SEI SE VOLTO JÁ.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Réquiem.

Sentindo-se vazio ele subiu o mais alto que pôde. Lá de cima ficou mais fácil perceber qual o problema. Comungou! Achou quem tivesse as mesmas idéias. Agora ficou mais fácil entender os porquês das coisas.

Agora as perguntas tinham respostas, ele sentia! Aqui embaixo, no lugar dos baixos, ele não entendia.

A mão de cima acariciava ao invés de punir.
Os olhos de cima falavam ao invés de apenas ver.
O ombro de cima era consolo e não sinal de desdém.
A voz....
A palavra...
Tudo lá de cima era assim, era real, era como ele queria.

Por um impulso tentou correr, não conseguiu. Percebeu que lá em cima não era necessário correr, o andar era suficiente. Tentou gritar, em vão! O tom baixo e a fala pausada era o necessário para ser entendido.

A presença das pessoas era sentida pelo calor, pela energia. Nem era necessário ver alguém, ou ouvir alguém, bastava fechar os olhos e sentir a presença.

E assim, nesse mundo diferente, ele foi... Andou, sentiu. Pela primeira vez na vida ele sentiu o que é estar vivo. Viveu.

Mas....

A vida acabou. E ele acordou e percebeu que tudo não passou de um sonho, agora...

Estava morto novamente.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Confusões da mente do cara invisível.

Peguei àquela roupa de sempre, mesmo estilo de sempre, mesmo argumento de sempre e fui...

Lá no destino fui eu, não mudei, mas não encontrei você, fiquei perto, fiquei ali, mas não fui reconhecido, fui esquecido, fui rejeitado. Vivendo e aprendendo, não tem aquela máxima?

Peguei meus embrulhos e coloquei embaixo do braço, andei por ali, por acolá!
Andei pelos cantos para notar e não ser notado. Notei. Vi, ouvi e senti. Não ser notado é um Dom meu, às vezes quero às vezes não, mas não sei ser diferente, então eu sigo, invisível.

Agora com minha melhor roupa, meu melhor perfume, meu melhor sapato vou. Vou por aí sem um rumo ou uma idéia certa, mas eu vou, não espero o tempo passar.

Sigo só! Penso só, faço só.
Não sofro por isso. Por falar nisso... O que é sofrer?


Estou ali
Estou aqui.

Quem sabe eu não esteja aí?

Um dia eu tiro a capa da invisibilidade e apareço aos olhos alheios.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ela assim Ele assado.

Dela vem a certeza de algo, a vontade de buscar, a questão de querer saber.
Dele vem a incerteza, a vontade de ficar e a questão de não querer saber de nada!

E a vida passa, a vida empurra, tudo vai dando certo! Tem tropeço, tem dor. Mas tem felicidade, e é este sentimento que faz com que a certeza dela nunca atrapalhe a incerteza dele.

Quando ele vira à esquerda ela o segue, mesmo que olhando à direita. Assim também ele o faz, quando ela vira à direita, ele a segue, virando à direita, pensando na esquerda devido a isso ela segue reclamando dele, pois, como sempre, ele está com a cabeça no mundo da lua. Pra ele a cabeça está apenas virando à esquerda, simples.

E os dois caminham, ora assim desse jeito, ora daquele jeito, mas sempre juntos.

A vida vai ensinando aos dois a relevar, mas tenho aqui por mim, que poderia ser diferente...mas.....

Coisa pra outro causo.

domingo, 16 de agosto de 2009

Do lado de lá, tudo é diferente.

O muro nos protege, do lado de cá estamos seguros, incólumes. O eu verdadeiro fica guardado, temos dois Eu’s? Acho que temos dois. Do lado de cá do muro, podemos assumir várias identidades, podemos ser vários Eu’s, estamos cercados por outras pessoas que também têm seus Eu’s múltiplos, cada um sendo o que quer ser, de acordo com a conveniência. Não tendo o recurso do olhar, que não nos deixa mentir. Do lado de cá do muro tudo são flores, literalmente. Todos são bons! O mal não existe, quem coordena toda a “bagunça” é a imaginação. Agora, atravessando o muro, as coisas mudam. Eu sou eu mesmo e você é você, os outros? São os outros de verdade, sem tecnologias na assistência (eventuais duvidas, sabe como é). Sem muro, sem mentira, agora o olhar é quem dá o tom, tem o toque, tem o gesto, tem aquele monte de coisa que a gente sabe como é! Caiu o muro, a personalidade vem à tona, a máscara cai. Indefesos os falsos eu’s atacam o inimigo, estão acuados, temem perder a soberania conquistada com a ajuda do muro, longe de suas cidadelas sentem-se perdidos.

Quebrem a muralha! Ainda é tempo.

Chega de separações, discriminações, repartições e ães e ões e tal!

Somos todos iguais, somos todos a mesma M...(desculpem-me, não achei mais nada apropriado).

Só quero deixar meu protesto contra os muros. Virtuais ou não.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fim?

“Amanhã ou Depois tanto faz se depois for nunca mais” (Nenhum de Nós).

É verdade né? Esses dias deitado (filosofando) pensei no fim! É! No fim de tudo mesmo. Pensei: “e se eu morrer agora? Se eu morrer dormindo?” Será que acabará? Virá o Breu? O nada?

Caramba!

Tentei mudar o pensamento, mas não achei justo, tinha de pensar pô! É a realidade, não poderia fugir, ainda mais naquela situação, no aconchego do meu quarto, no calor da cama. Não! Não mesmo, fugir agora não!

Vou pensar! E pensei...

Não temos certezas de nada na vida! Que barato isso? Fiquei impaciente, tive vontade de levantar sair andando, ligar pros esquecidos (as), dizer aos meus pais o quanto os amo. Tive vontades e ficou só na vontade, fui covarde! Na minha cama, naquele lugar mais sagrado e eu fugi! Não encarei a realidade, como todos nós fazemos diariamente, fugir! Eu fugi mais uma vez, parei de pensar e dormi.

Acordei com pensamentos. Ser feliz! Aproveitar cada minutinho. Ser impermanente.

Não negar sorrisos, abraços, não negar vida!

Não vou negar! Ta?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sobre Elefantes e armas.

Estão me procurando? Eis aqui, o grande chefe! Abaixem suas armas, a guerra acabou.
Seus jovens não querem a luta, meus jovens querem viver. Calma! Não tenho armas, venho apenas dizer: “Nos deixem em paz!”

Olhe ao seu redor. O que tens? O que poderiam ter?

Sou irracional, assim vocês me definem, a temporada está aberta, vamos! Me abatam, me levem como troféu, mostrem aos seus filhos como vocês são fortes e mostrem aos meus filhos, quem são vocês!

O acampamento está armado, no meu quintal, mas tudo bem, sei que estou errado, errado por ser a época... A minha época.

Meu fim está chegando, meus olhos já não enxergam o horizonte. Minha cria grita! Corre! E foge, mas ano que vem, serão eles. E vocês, vão cada qual pra sua casa, pendurar meu resto mortal na parede da sua sala!

Me desculpe Homem, por eu ser assim, tão irracional.

Agora chegou minha hora, fui abatido, sinto o sangue na boca. Minha cria está à salva. Fugiu mata adentro. Daqui vejo seu filho, ele brinca com um pequeno Rifle, está se preparando, será que é ele quem matará o meu? O Seu é tão lindo, tão frágil, não desejo mal a você caro homem, nem aos seus.

Afinal! Sou irracional!

Irracional!
Irracional!.....................

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Na cor dos olhos.

O olhar! Este sentido é o que mais admiro. Tem os coloridos, tem os pretos.
Os pretos são mais profundos, não que os coloridos sejam superficiais, nada disso, mas o preto é misterioso, lembro quando eu era criança, fui com minha família numa cachoeira, lembro que a água era preta! Sim! Era escura, muito escura, dava medo de entrar naquele rio, mas quando a gente entrava. Era deliciosa sua água, escura, parecia mais densa! E quando vejo um olhar bem preto lembro daquela água, misteriosa e densa, mas muito, muito prazerosa.

Tem o olhar verde! Lindo, parece o mar, às vezes nos enganam, de dia ficam azuis como o céu e a noite verde, querendo ser mar.

Tem o azul! Lindo! Céu no verão, ou nas tarde de inverno. Parecem uma lagoa, dá vontade de se jogar lá! Mergulhar sem voltar.

Os castanhos claros, como o mel, doce, meigo. Vontade de se lambuzar, ficar grudado na sua calda, ser Zangão.

Ah Olhares!!

Adoro olhar olhares. Adoro me encantar com eles. Queria um arco-íris de olhares.
Adoro a língua do olhar, adoro as palavras que saem deles.

Olhares!! Falem comigo, falem sempre, estarei aqui.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O vento mostrará!

Nem adianta dizer que não! Eu vou. Ó! Vou chegar assim, como quem não quer nada! Você não vai perceber. Vai negar. Vai olhar, dês-olhar (existe?), vai querer e desquerer. Mas é assim, eu do meu lado vou chegar, no meu olhar você entenderá qual meu intuito, o olhar é profundo, a atitude será certa, medida e calculada.

Não me deixe passar.
Não me deixe deixar, Deixe eu te mostrar como se faz.

Não! Você não está entendendo. Não é isso que quero dizer, é àquilo mesmo que já disse antes, não tenho segredo, não tenho dúvidas. Vou ser eu como sempre sou e fui. Apenas deixarei, dessa vez, o sentimento que estava guardado, sair.

Ao sair, ele vai te levar, como uma enxurrada, um furacão ou um ciclone extra tropical. Não terá escapatória, portanto, não relute. Contra a ventania não adianta lutar, feche os olhos e o vento te levará! Sem queda, sem riscos, sem mais...

Não!
Não!

Não deixe o vento passar em vão!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ela! A bannheira, o livro e as lembranças.

Na solidão do quarto é que a verdade aparece, o dia camufla e a noite desvenda. O show foi ótimo, foi sim, todos se divertiram. Mas agora é a hora do reencontro, com ela mesma, ela esperava todas as pessoas, menos àquela, ELA. Mas esse encontro era inevitável, barulho lá fora, gritos, músicas, mas agora, no quarto ela estava só! Parede, não fala... Mas ouve, então ela falou, gritou e chorou. O choro não tinha muita explicação, talvez à música tenha lembrado algo ou alguém, talvez chorasse, pois estava só, talvez chorasse pelo simples fato de chorar!

A banheira do quarto de hotel foi sua companheira, a garrafa de wisky sua confidente, e a memória era o livro, a cada página uma lágrima, a cada gole um motivo pra virar a página seguinte.

“come with me
My love
To the sea
The sea of love”

Esse trecho ainda respingava nos seus ouvidos. O mar de amor não existia, apenas a banheira ali, com alguma espuma. A espuma era seu brinquedo, naquele momento, qualquer coisa era um bom motivo pra se distrair. Tentar esquecer o que o show fez relembrar. Enfim o sono chegou, o wisky fez efeito e ela dormiu.

Agora tem mais um show por aí, o quarto ta reservado, o wisky no gelo, a banheira pronta e o coração com a página marcada. Pronta pra ser lida e chorada.

Boa noite moça, bons sonhos!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dia do Caos!

Saí de Santos e fui a São Paulo me aventurar, fui comprar ingresso pro Show do Little Joy, com carterinha só pessoalmente, e também aproveitar pra visitar uma tia que chegou de viagem, na real, eu fui visitar a tia e aproveitar pra comprar a entrada! Sim, foi assim mesmo.
Saímos daqui de casa 08h, estrada tranquila, porém! Repito, porém!! São Paulo mais uma vez estava um CAOS!!! Em plena Quarta-feira, férias escolares e a metrópole super congestionada, cheguei no local da compra (Via Funchal) 10h30, mas o pior ainda estava por vir!! Guichê fechado! É isso mesmo, tinha uma placa.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA DA 12H ÀS 22H.

Puta que pariu! (desculpem-me) mas pq eu não olhei no site antes?

Tudo bem, vou visitar a tia na volta passo aqui.

Fomos, lá pra zona norte da capital, tivemos um dia agradabilíssimo (chique não?), almoçamos lá, vimos as tias os tios e a primaiada, adoro todos! Quando deu umas 16h30 chamei o povo, nos despedimos e viemos embora, vamos lá comprar o ingresso? Meu irmão respondeu, bora!!

E fomos! Mas antes não tivesse ido (já dizia Renato Russo). PARADO! Tudo parado! Terrivelmente parado. Um CAOS!

Desespero total, meu irmão com hora pra voltar, decidi então cancelar, meia voltaaaa volver!!!!

Piorou!!! Tudo parado na voltaaaa!!! Resumindo, saí de sampa 16h30 cheguei em casa 19h50, detalhe! Conseguimos fazer mágica cortando caminhos.

È São Paulo! Onde iremos parar?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cuidado ao chorar.

A crônica da borboleta começa com uma formiga andando pelo mato, procurando comida.
As formigas, como são todas bem divididas nos seus afazeres, fazem tudo bem certinho, enquanto uma caça, a outra cuida da segurança, algumas não fazem nada! Ficam ali no ninho só pra lá e pra cá.
A borboleta tava assim, pra lá e pra cá, mas esse pra lá e pra cá, pra ela é normal, é porque ela não sabe voar direito, ela era lagarta, dormiu e acordou borboleta, quando começa aprender a voar morre, alguns meses não é o suficiente pra aprender a voar. Ela fazia parte de uma espécie rara de borboleta, ela era diferente, esta, chorava toda vez que pousava numa flor, ela pingava lágrimas nas flores, sua lágrima, ao contrário da nossa, era doce como o mel da abelha. Um belo dia a formiga que não fazia nada, cismou de passear, andando no jardim passou numa flor e se deliciou com aquele mel, lambuzou-se toda, secou a flor. A flor, por sua vez dependia da lágrima da borboleta, era o que a deixava feliz, a Flor secou de tristeza.
A borboleta voltou à flor e percebeu que ela não existia mais e chorou mais uma vez, suas lágrimas caíram em todo jardim, fazendo com que as outras flores ficassem felizes. O Jardim todo era uma felicidade só, enquanto a borboleta sofria.
A formiga que não sabia fazer nada levou a boa nova pro ninho.
“Tem um mel gostoso no jardim”
E todas as guerreiras saíram em disparada recolhendo tudo quanto era mel das flores.

O jardim acabou.

A borboleta triste deixava as flores lindas, doces e felizes. Mas flores lindas, doces e felizes, atraíram formigas que gostam de passear no jardim sem nada o que fazer.

A borboleta que chora, agora procura um outro jardim, para seca-lo, mesmo sem saber disso.

Cuidado ao chorar.

domingo, 2 de agosto de 2009

Agora eu vou falar!!

Pciu! Fassam Cilênssio.

Como é difíssil ece português né? Quanta regra doida, nós que arriscamos escrever, nos deparamos com cada coisa. Os porquê’s, os S's e C’s, vírgulas, dois pontos e traveção.

Às vezes rrecorro ao Dissionário, às vezes rrecorro ao gugou. É muito complicado. Quando a gente ouve é mais fássil, não tem regra. É só falar e o outro entende. Acho q vou inventar o áudio blogue, vou postar meus textos narrados por mim.

Bom! Vou ficando por aqui...Preciso pegar meu dissionário que enprestei a um amigo.

Até maiç!!!

sábado, 1 de agosto de 2009

Hora Feliz.

Dizem que a terra gira a 1700 km/h aproximadamente, eu bebi muito ontem e acordei hoje com a cabeça girando.
Será que minha cabeça tava girando no mesmo sentido que a terra? Ou no sentido oposto? Pelo mal-estar que senti quando acordei, só posso crer que ela tava girando no sentido contrário, já pensou a loucura? O planeta girando para um lado e minha cabeça (teimosa) querendo girar o contrário. Só comigo mesmo.

Mas valeu a pena, saí com o povo do serviço gente que a gente só dá Bom dia e Boa tarde sabe? Todos foram, foi bem legal. Legal são os micos, daquele povo que não é acostumado a beber, esqueceu disso já chegou logo pedindo Wiski, e eu, aventureiro das noites Santistas, me agarrei na cervejinha e fiquei ali fiel a ela, se misturar é fogo.

Resumindo! Saímos todos bêbados, se o chefe ficou bêbado imaginem as (puxa-sacos) Ops!! Secretárias?

Nós! A piãozada, toda inteira, acostumada ao amargo do lúpulo.

É! Foi assim minha sexta muito boa!

P.S: Nem choveu, mas levei a capa, claro.