Ver e não ver! Você vê tudo àquilo que olha?
Como disse Zé elétrico (José Dumont) em Árido Movie:
“A pedra em formato de cachorro sempre existiu daquele jeito, o cachorro se parece com ela? Ou ela se parece um cachorro?”
Ele disse também...
“Eu sempre vi aquela pedra e pra mim ela não passava de uma pedra normal, depois que falaram que ela se parecia com um cachorro, nunca mais vi pedra ali, só vejo cachorro.”
A gente vê tanta coisa no nosso dia-a-dia, não percebemos a importância do que é visto, se faz necessário um olhar diferente ao nosso redor.
Olhar as pessoas de uma forma diferente, como se não fossem apenas pessoas. Que tal olharmos para os outros como se os outros fossem nós?
Que tal olhar as outras coisas ao nosso redor, como se fosse a primeira vez. Hoje tive o imenso prazer de acordar cedo (aproveitando a folga) e fui andar na praia, fui pensando nas frases do “Zé elétrico” do filme visto no sábado, e fui caminhando e enxergando as coisas, de uma forma inédita, o mar, o sol, até os urubus estavam diferentes hoje, é tão bom levar esses “tapas na cara” vez em quando, é tão bom abrir os olhos.
Hoje vi pedras e cachorros.
Mar e urubus. Tinha um velho andando com sua velha.
Tinha a menina andando sem ver a vida!
O moleque na onda brincando com o mar, que sorria em forma de onda.
O labrador ofegante atrás da bolinha.
E eu vendo... Vivendo... Aprendendo...
Nem precisei de óculos.
Hoje acordei e não pude ir à aula, depois de dormor 17h seguidas e correr o risco de adquirir uma pneumonia é que eu penso no quando gosto de viver. No quanto gosto de ir pra aula. No quanto gosto de ver as pessoas reclamando, sonhando, sorrindo... Porque tem vida, e eu adoro a vida!
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