Abriu a gaveta e pegou algumas jóias, papéis, coisas guardadas. Ela espirrou, foi mexer nas coisas guardadas, não se deve mexer nessas coisas.
Cada objeto daquele tinha uma história, cada brinco, cada anel, cada carta. As cartas.
Carta do primeiro mês! Carta do aniversário, carta do feliz natal ( que nem foi tão feliz assim), carta da saudade, da tristeza, da alegria e da doença.
Cartas!
Viu tudo aquilo, mexeu, remexeu, juntou tudo numa sacola e botou fogo. As letras mal escritas foram queimando, a tinta derreteu (seu coração também), agora o tudo virou nada.
O brechó na igreja ficou mais colorido e valioso depois da doação de jóias. As beatas vão fazer a festa, domingo que vem todas estarão mais brilhantes.
Domingo à tarde...
Um casal prepara o almoço pra receber os pais dela.
São casados há 02 anos e todo domingo os pais dela almoçam na casa do casal feliz.
Os pais chegam, trazem os doces pra sobremesa.
Filha! Vem cá, olha o que eu comprei hoje!
Nossa Mãe, que anel lindo! Que brincos!
É filha, comprei num brechó da igreja.
Ele se aproxima... Olha as jóias e pensa:
“Conheço isso de algum lugar”
eu acho que esse seu texto acabou de fazer cair por terra akele ditado: vão- se os anéis, ficam-se os dedos HAHAHAHAHA'
ResponderExcluirotimo :)
falando nisso, acho q vou dar uma lida numas cartas velhas por aqui, mas eu não tenho jóias pra doar, muito menos pro Brechó da igreja. Tem algum problema? HAHAHA
beijooos;*
AParabens pelo escritor que mora em tii
ResponderExcluirAdorei o post, dispensa comentarios detalahdos!!rs
bjOo'
:D
Uma vida tão feliz que nem valia à pena relembrá-la. Tão paradoxo é o amor!
ResponderExcluirCaramba! o.o
ResponderExcluiramei o final!
Valha!
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