domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chave mestra

Eu nem sei mais onde coloquei as chaves!

Procurei nas gavetas de sempre, nada. Procurei nas gavetas de nunca, nada também.

Bolsos e bolsas, não!

Revirei tudo! Achei sapato velho, meia suja, anotações vencidas, ração do Logan mofada, mas as chaves... Nada!

Achei uma chave pequena, tentei abrir, mas ela quebrou, não agüentou minha ânsia.

Será que as chaves, prevendo o futuro fugiram? Mas sempre fui tão bonzinho com elas.

Opa! Ouvi um barulho nesta caixa, barulho de chaves... Dentro da caixa alguns K7’s (lembram-se?) BASF 60 amarelinha, um monte de fita, entre elas achei a chave.

Apertei contra o peito, respirei fundo apontei pra você e abri!

Duas voltas, estava bem trancada.

Abri, descobri um mundo novo, meio preto & branco, às vezes triste, às vezes feliz!

Mas é novo, é sim.

Agora ando com a chave pendurada no pescoço, não perco mais, não me perco mais.


Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranqüilo. Deixar o seu amor crescer e ser muito tranqüilo. Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar. Faca amolada”.

2 comentários:

  1. Essa coisa de chave pendurada no pescoço, tem toda uma simbologia, né, Ju?

    No ano passado, ganhei um pingente em forma de chave, de uma amiga, e disse que iria colocar na minha pulseira, que não tiro nunca. Ela disse : "Não, Lu, tem que usar no pescoço, a chave precisa estar perto do coração..."

    Na dúvida, segui a dica.

    Beijo.

    ℓυηα

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  2. Ah, essa chave... [suspiros]...
    Fico feliz que a tenha encontrado!
    Um beijo

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