A cadeirinha de balanço balançando, o vai e vem do dia. O Vem e vai da noite.
A moça que não sabe direito o que quer, mas que balança sabendo apenas do pequeno curso da cadeira, que vai só até ali e volta.
Só até ali e volta! Esse é o que importa.
O vento que bate no rosto dela, da moça da cadeira, é o mesmo vento que faz o moço, lá do outro lado dos lugares, viajar e pensar no calor que está chegando. Vento quente, coisa do verão.
A moça balançando na cadeira olha a nuvem branca, bem branquinha, e diz:
- Nuvem branca, bem branquinha assim é coisa de verão né?
O vento quente bate mais uma vez em seu rosto.
-Vento quente é noroeste, vai chover.
O moço esperto que só, sai de casa e leva o guarda-chuva, pois, vento quente é sinônimo de chuva no final de tarde, já dizia seu pai.
Andando na cidade, sol danado e guarda-chuva na mão, coisa de doido! Coisa de moço que sabe das coisas. Quando choveu ele abriu seu companheiro se abrigou e sorriu!
Moça na cadeira quis se molhar, permaneceu sentada. Sua mãe uma vez disse que chuva de verão não adoece.
Moça na cadeira se molhou na chuva de verão.
Moço do guarda-chuva se abrigou e secou, com sorriso no rosto, inclusive.
Felizes molhados, felizes secos.
Felizes.
olhem para o céu na próxima vez, quer dizer... para os pássaros. quando está pra chover, els não conseguem voar.
ResponderExcluirMolhar-se com a chuva de verão pode esfriar as ideias. rs
ResponderExcluirBeijos
Cada um é feliz a seu jeito. Uns com a quietude e a segurança, outros com a adrenalina e o risco.
ResponderExcluirÉ isso que faz a vida tão incrível.
beijo rouge
Dani
Feliz molhada.
ResponderExcluirVi toda a cena, quase senti os pingos da chuva.
Coisa boa, né?
ℓυηα
* Obrigada pelas palavras lá no blog, pelos parabéns, pela presença.