Às vezes o vemos brilhando, dali de cima é Rei, senhor dos senhores, comanda o jogo com maestria, sempre sabe o que fazer e o que dizer, mas, o mais importante, não enxergamos, sua verdadeira face...
“Prazer em conhecer, adivinhem meu nome!” Ele grita.
Dos tormentos.
Das dores.
Desilusões.
Tentando se conectar ele abusa das flores, diz que flor é um ótimo artifício pra esconder algo podre que há dentro de nós.
Flores e dores, par ideal.
Na ponta de um iceberg, próximo a um abismo, no alto de um galho ele ora.
Pede pela vida lhe tirada tão cedo. Ele a quer de volta.
“Voltem, devolvam, tragam o que é meu!” Ele chora.
Na sua altivez de sempre, seu olhar certo de quem nunca vacila ele segue.
Julga.
Instrui.
Determina.
No silêncio da sua solidão ele renova. Joga o az. Faz a canastra.
No dado é seis na certa.
Ninguém entende sua dor. Dor de um homem só.
“Um dia chegará minha vez, devolverei na mesma moeda cada olhar atirado contra mim” Ele jura.
Vamos o conhecendo, a cada dia, a cada passada por um espelho... Quando o encontrar na próxima vez, não olhe apenas, sinta-o. Ele estará ali.
Meu, sinceramente, não quero esse encontro para mim! (sorrio)
ResponderExcluir*Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar. http://jefhcardoso.blogspot.com