terça-feira, 29 de setembro de 2009

Curta o Curta!!!

Povo! Só pra divulgar, um trabalho nosso que fizemos pro festival do Minuto, cujo tema era: A Diferença Entre Garotos e Garotas, fizemos sob a ótica d'um simpático mecânico.

http://www.youtube.com/watch?v=N5QTTghizck

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Partidas e chegadas.

Arme sua rede! Mate a sua sede, eu estou aqui. Se desarrume, tire o perfume, bagunce seu cabelo, coloque a cara de sono! Não esqueça, acenda o Almíscar sou escorpião!
Ambiente energizado. Venha e me chame de amado, o Chico, o Tom e o Vinicius vão comemorar.

Tem pausa para o chá! Em seguida as mãos vão se encontrar e tudo, tudo irá recomeçar.

Estou chegando, não trago pressa, nem grana e nem festa, chego em silêncio à luz do Luar.

A mala.
O carro.
A desculpa.

Deixei tudo lá fora pra quem quiser levar.

Voltei não por outro motivo, nem sei o de ter saído, mas fui pensando em voltar.

Quando você falar, não conte sua história, não quero saber o que fez no seu tempo de sem mim.

Da rua.
Do tempo.
Da chuva.

Também sei como lidar.

Voltei. Abra a porta e sorria. Esse é meu troféu.

domingo, 27 de setembro de 2009

Paixão Utópica. (vai que acontece?)

E você nem me conhece né? Que pena! Ou não! Vai saber. Mas te digo uma coisa, te conheço, e como conheço! Lembro-me daquela Quarta-feira, mágica. Confesso que sonhei com você, natural devido à minha carência atual. Fiquei, eu e minha gigante imaginação, imaginado a gente junto, ali mesmo onde te vi pela primeira e última vez.
Na minha imaginação sua mão pequena e linda me acariciava, imaginei seu pezinho junto aos meus. Seu cabelo ainda molhado foi perfeito pra cabeça do rapaz aqui ir longeee...

Ah! Que quarta, meus amigos que o digam!

Será que um dia a gente vai se conhecer? Posso ser sincero? Não! Creio que não.

Por quê?

Ah! Só estou sendo pessimista e realista. Vamos analisar o fato...

Você mora em outra cidade, um pouco longe da minha (pesquisei no seu orkut).
Você vive uma realidade super diferente da minha.
Gostos? Algumas coisas iguais. Poucas.

Ah! Chega de falar nisso, prefiro apenas sonhar.

Fico imaginando um primeiro contato, mesmo que virtual; Algo assim:

Você: Oi
Eu: Oi, tudo bem?
Você: tudo sim, então você gostou daquele dia?
Eu: sim, adorei.

Esse poderia ser o começo, gostaria que esse papo terminasse assim:

Você: Nossa preciso te ver, quando eu posso ir aí?

Aí seria a realização!!!

Por enquanto vou sonhando aqui, afinal, sonhar não custa nada, já dizia a Paulinha.

sábado, 26 de setembro de 2009

Preparado pro encontro.

Não sei se movo uma ou duas palhas, se corro atrás da bola ou se visto a carapuça.
Mas, como a esperança é a última que morre, vou esperançar. Na minha esperança vou conseguir te ver olhando pra mim, vai ser um olhar indiscreto, ao contrário dos seus normais, todos imperceptíveis. Quero estar preparado pro seu olhar, por isso estou sempre desarrumado, desajeitado e barbudo. Ando por aí esperto, sempre que te vejo faço pose de galã, pose de John Wayne, arrumo meu chapéu meio torto um pedaço da aba cobre um de meus olhos, coloco uma das mãos na cintura a outra deixo livre para o aceno. O aceno que nunca acontece.

Dias desses vou ser notado, quando eu for notado vou dar uma festa, vou chamar todos meus amigos e suas lambretas possantes, nossas jaquetas de couro e a brilhantina deixarão tudo mais bonito e fixo também. Vocês meninas, estarão de vestidos coloridos rodando, rodando sem parar, dançaremos ao som de Elvis e Billie Holiday, o James disse que vem, mas pediu pra chamá-lo só de James mesmo, esse negócio de James Dean foi inventado pelo povo do cinema.

Será que serei visto por você?

Sim! Serei visto por você e estarei preparado. Espera só um minutinho, me deixe terminar de preparar meu cavalo, aí sim você poderá olhar. Pronto. Agora sim, pode olhar....

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Respeito! Palavra que eu conheci e hoje não existe mais.

Fatos reais...

Ela linda, casada, marido trabalhador, ele homem normal, trabalho/casa, casa/trabalho.

Se algo está errado, por que não conversar? Por que não abrir o jogo? Não. É mais fácil acovardar-se.

Pois é, algo não estava bem.

Rapaz solteiro, corpo atlético, morando só, conhecido no meio por ser namorador.

Ela o viu e o quis.
Ele, como sempre acontece, não precisou de grande esforço, a levou pra cama.

Amantes viraram.

Marido triste, sem entender o que de errado acontecia.

Ela feliz com a conquista, agora tinha dois. De tão feliz apresentou seu troféu a uma prima, mais velha também casada.

Prima: loira, “academista”, casada, marido cantor da noite.

Rapaz namorador, encantou a mulher do cantor, os dois passaram a cantar juntos enquanto o cantor cantava a noite.

Loirinha do começo, mulher do trabalhador descobriu, ficou com raiva da prima e cortou relações. Perdeu prima, namorador e agora recentemente o marido trabalhador que descobriu as desventuras da moça!

Rapaz namorador de saco cheio não quis mais cantar e deixou a mulher do cantor, dizem que está por aí, se consultando com uma médica, consultas noturnas, no horário do plantão do também médico marido.

Loirinha primeira; casa da mãe, filhos, sem marido, sem rapaz namorador, sem prima.
Prima; sem cantor e sem namorador, liga pra prima que não atende ao telefone.
Médica; consultas noturnas na cama do médico marido.
Médico marido; plantão tranqüilo examina a enfermeira na maca da emergência.
Namorador; sai da casa da médica e passa na farmácia onde tenta convencer a farmacêutica a conhecer seu apartamento cheio de remédios fitoterápicos.

Mundo Moderno Melhore.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sem peso.

Subvertendo a tudo e a todos, ela segue!

Atendeu.
Combinou.
Sorriu.
Espelhou-se.
Banhou-se.
Perfumou-se.
Roupou-se.
Espelhou-se (novamente).

Saiu.

Esperou.
Esperou.
Avistou.
Entrou.
Beijou.
Pegou.
Carro parou, ela desceu, chorou.

Mão no ombro, mão leve, mão segura, mas sem peso.

Mão leve a trouxe.

Acarinhou.
Acalmou.
Acolheu.
Escutou.
Entendeu.
Falou.
Beijou.
Encaixou.
Ela; ela gozou, dormiu.
Acordou.
Telefone tocou.
Atendeu, mão leve ligou.
Logo, ela se apaixonou.

Mão leve estava certo, sem peso conquistou.

domingo, 20 de setembro de 2009

Vou sonhar assim então!

Então seja assim. Não precisa falar alto, aliás, não fale alto nunca. Fale baixo, fale perto!
Seja carinho, seja doce, me diga com olhar, entenderei. Diga-me como foi seu dia, quero seu dia agitado, quero histórias pra contar. Vamos conversar, vamos beber, vamos rir.
Não faça perguntas óbvias, não questione minha integridade, não esqueça que o motivo de sua paixão (avassaladora) foi justamente minha integridade. Tenho palavra, sou homem, nunca esqueça disso nem por brincadeira.
Em troca, terá a fidelidade. Terá atenção desmedida. Terá amigo, companheiro, terá amante.

Coloque sua sandália, aquela que foi trocada pelo salto.
Coloque àquele vestido estampado, que você só usa nas tardes de verão, use-o mais vezes.
Tire as gírias do escritório da boca, não entendo o seu “executivês”.
Coloque a nossa forma simples de falar, sem erros e sem luxo.

Tire o luxo! Não precisaremos disso.

Vamos ouvir coisa nossa, deixe os gringos pra lá! Esqueça o eletrônico, ouça o batuque.

Esqueça o “HUSH HUSH I NEVER NEEDED YOU BE STRONG”
Cante assim ó: “AH! SE O MUNDO INTEIRO ME PUDESSE OUVIR”.

Que tal? É pedir demais né?

Mas deixe-me sonhar...

sábado, 19 de setembro de 2009

Espírito de Travolta.

Adoro a dança, mas não sei dançar. Como posso ser assim? Não é aquele “não sei dançar” que todos dizem, o meu é diferente, primeiro porque é meu, sendo meu é diferente mesmo e é diferente, pois, não sei e nem tento, fico travado, acorrentado, o corpo para! O espírito se incomoda com o corpo que o prende, meu espírito se rebela, pula, fica inquieto, mas o corpo, o corpo não deixa, fica ali plantado no chão. Sempre foi assim comigo, toca uma música e o conflito interno acontece.

Queria saber dançar.

Adoro ver casais dançando, adoro Grease, Nos embalos de sábado à noite, adoro essas coisas.

Mas não sou viado, calma. (tenho certeza que alguma mente perturbada pensou isso).

A dança tem esse poder, poder de mudar muitas coisas, curar doenças, fazer-nos felizes.

Vou aprender.

To meio dançarino essa semana, fui duas vezes a bares onde tocam MPB e tem instrutores de dança pro povo não ficar parado, mas eu fiquei parado. Como sempre. Que saco. O corpo preso ao chão e a cabeça viajando no ritmo dançado pelos freqüentadores do bar.

Tão legal! Tanta diversão, ali as pessoas estavam felizes, naquele curto espaço de tempo da canção, 3...4 minutos de pura felicidade.

Eu fiquei parado, mas não atrapalhei, fiquei ali na minha sentindo-se feliz pelos outros.

Um dia é minha vez, vou me matricular. Da próxima vez vou aceitar o convite da instrutora de dança.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Garapa.

Garapa! O nome da surra que levei nesta Quarta-feira. Pra quem não sabe é o novo filme de José Padilha, o mesmo de Tropa de Elite, ônibus 174 e tal.

Acho que o cara se especializou em mexer na ferida mesmo. Ele deve ser fã de carterinha do Datena. Devia ter orgasmos vendo AQUI E AGORA. (programas de televisão que só mostram desgraça). Espero que suas denúncias tenham resultado.

Mas não estou aqui pra falar dele, do Padilha, queria escrever sobre o Garapa.

O filme mostra o cotidiano de três famílias pobres, paupérrimas, que vivem no interior do Ceará. A fome é uma companhia das 24h da vida do povo. 24h que parecem 48h imagino eu, o tempo deve ser uma tortura, o que é aquilo? Que mal àquelas crianças fizeram aos seus pais? Por que foram geradas?

Os pais desesperançosos, sem trabalho, sem comida, sem vida, se entregam à bebida, passam os dias bêbados, as mães se viram pra criar os filhos, OS FILHOS, uma das famílias, a mãe tem menos de 30 anos e 11 filhos. Sim 11. O mais velho deveria ter uns 13. O filho mais novo era o alimento das moscas da casa, cena terrível.

Pra mim doeu forte demais, o que é aquilo gente?

Hoje almocei sem vontade, tanta comida na geladeira. Quão medíocres somos.

Quando foi perguntado ao pai dos 11 filhos, o porquê de tanto filho? Como ele iria criar se caso nascesse outro.

Ele respondeu: “Deus cria”

Chega.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Açúcar, lagos e pessoas.

Um punhado de açúcar serviria! Adoçante também. Deixaria menos amargo. Amargo também é atributo de quem racionalizou. Cansado de ouvir as coisas que não vêm de dentro, cansado de ver as coisas que estão lá fora, cansado de maré baixa, águas rasas.

Queria mergulhar num lago profundo.

As promessas de sempre, as respostas de sempre, não são tão rasas como as perguntas de sempre. Será que as perguntas de sempre estão nas pessoas de sempre?

Acho que todas as pessoas são as pessoas de sempre.

Preciso terminar os livros que estão pela metade, antes de começar um novo, preciso aprender mais, a leitura me conforta, esses dias li você, o legal é que nem reparou, li sua boca, li suas mãos, te li por inteira, foi tão inspirador, uma pena eu ser um cara de sempre pra você.

Quisera um dia, eu poder mergulhar no lago profundo. No seu lago profundo.

Ler.
Reler.
Decorar.
Marcar páginas.

Sem sermos as pessoas de sempre.

Apenas eu, você e um punhado de açúcar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fora do compasso... Dentro do meu tempo.

Hei! Ta indo pra lá? Avisa que depois de amanhã eu apareço. Só vou depois de amanhã, eu ainda estou no hoje.

Ontem eu tava no ontem, agora é assim! Uma coisa de cada vez. Não quero ser amanhã nem depois nem nada! Quero ser só o hoje, isso me basta. To todo enrolado sendo hoje, aí comecei a ser o amanhã fiquei mais enrolado ainda, portanto, parei!

Sou hoje! Amanhã vou passar ali. Depois de amanhã passo acolá!

Melhor assim! Como diz um barbudo amigo meu...

“Eu deixo tudo pra fazer mais tarde e assim eu caminho no tempo que bem entender, afinal, faz parte de mim, ser assim” (Marcelo Camelo).

Estou assim, acabei de chegar de sampa! Passei o Final de semana com o povo legal da família, e na paulicéia a gente aprende um monte de coisa! A correria do povo deixa a gente meio sem noção, Sábado à noite pegamos o metrô, fomos à Paulista filosofar, sábado 22h o povo correndo no metrô! Perguntei-me:

“Aonde àquele povo ta indo com tanta pressa em pleno sábado 22h?”

Coisas paulistas, inexplicáveis como àquela cidade!

Quanto mais o povo corre, mais sinto vontade de parar!

sábado, 12 de setembro de 2009

Vendo as coisas de outro jeito.

Levantei a cabeça, tava tudo igual, abaixei-a novamente e segui. Os óculos estavam meio sujos, dificultando a visão, preferi não limpar, andei assim, mesmo sem ver direito, certas horas a visão não faz falta, só o ouvir era o bastante. Sentei e fiquei ouvindo, fechei os olhos, cruzei as pernas e ouvi o som, o som de um monte de coisa.
Mas pensei: Que som é esse que só eu ouço e gosto?

Não sei!

Então fui... Cheguei num ponto mais alto. Observei um pássaro brincando com outro, ou será outra? Ou era uma fêmea dançando pro seu macho. Sei lá! Eram dois pássaros numa dança, sexy! Sim era sexy, pelo menos eu achei! Um entrelace perfeito, em certos momentos às asas se uniam, pareciam uma só. Beijavam-se, se olhavam, então, notaram meu interesse e voaram, envergonhados. Sumiram. Senti-me estranho, invadindo àquela privacidade tão pequena.

Desci. Abaixei, me encolhi. (poderia ser ilusão, afinal os óculos estavam sujos).

Ali debaixo, observei as grandezas das coisas. Tudo ficou grande depois que fiquei pequeno (óbvio como diz a música). No mundo dos pequenos fui pisado, uma, duas, três, pra sempre de vezes. Quando a gente é pequeno agente é pisado.

Quando a gente é grande, a gente invade a privacidade dos outros.

Levantei a cabeça novamente, fui eu, continuei com os óculos sujos, só ouvindo.

Nunca mais subi, nunca mais me encolhi, sigo no meu passo, na minha altura, no meu poder. Ouvindo.

Com os ouvidos a gente vê coisas diferentes.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Viva o Diógenes.

Tento ser Diógenes, mas não dá! Não consigo ser tão desapegado, cínico como o velho do barril.

Envolvo-me, essa capa “Diogenética?” É só uma farsa, me apego e por me apegar é que sofro.

Segundo a lenda, Diógenes, era um filosofo que vivia num barril. Seus únicos bens, além do barril (casa), era um cajado, uma túnica e uma tigela. É! Diógenes era desapegado, seu desapego não lhe permitia sofrer.

Não! Definitivamente não consigo ser assim, tento, tento. Mas não dá. Cada envolvimento é um sofrimento, me entrego rapidamente, quando percebo já estou num grau avançado de “entreguidão?” Talvez, se eu fosse mais sensato, frio, homem do barril, não tivesse sofrido tanto ou causado algum sofrimento. Vou comprar um barril.

Será que conseguirei abrir mão de ser o que sou? Ser quem eu sou?

Não! Creio que não.

Vou sendo assim mesmo, não viverei num barril, me desculpe Diógenes, entendo seu lado cara... Mas pra mim não vai rolar.

Vou me entregando, por aqui, por ali, um dia vai dar certo.

Até mais, amigo do barril.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Fé de poucos.

A Fé de poucos que salva o todo.

Por que será que aquele menino sente frio, fome e está ali sozinho?
Por que será que aquele outro tem comida, calor e está acompanhado?

Por que será que com poucos acontece tudo e com muitos acontece pouco?
Por que poucos ganham muito e muitos ganham pouco?

Por que aquele cara que abusa tanto, infringe, abusa e não tem fé, continua ali, na sua vida de “nem aí” e nada de errado acontece?

A fé de poucos que salva o todo.

Ontem cheguei em casa e agradeci, por ter chegado bem. Em casa tudo estava tranqüilo, nada de errado aconteceu, e durante meu dia nem em um minuto se quer eu pensei em Você. Foi minha mãe, só pode. A fé dela salvou meu dia.

A fé de poucos que salva o todo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cabeça confusa do cara irracional.

Como se mostrar? Não sei ser assim, mostrado. Só aprendi ser escondido.
Não sei dançar, por isso não fico aí com vocês. Fico aqui, pra mim. Mas eu queria mesmo era ser pra ti. Mas a racionabilidade vem, e quando ela vem, volto a ser pra mim, a culpa disso tudo é da racionabilidade.

Racionabilidade: Qualidade do que é racional.

Sou racional, sendo racional não posso ser tão diferente das outras pessoas (que também são racionais), e por que sou diferente?

Acho que não sou racional. Os racionais dançam, eu não danço, eu fico sentado. Eu não vou até aí te dizer “OI”. Não vou te pedir o telefone, nem tampouco te olhar. Ta! Eu vou olhar sim, mas aquela olhada de “não te vi” sabe? E vai ser só esta olhada nada mais.

Não sou racional.

Acho que sou um E.T Queria voltar pro meu planeta. Lá as mulheres e homens são iguais a mim. No meu planeta, as pessoas são reconhecidas pelo que elas realmente são e não pelo que parecem ser. No meu planeta, de irracionais, não é preciso ter nada, uma vez ouvi dizer que lá o legal é SER.

No meu planeta as mulheres gostam de rapazes direitos, e canhotos também (como eu), ser honesto, ter caráter, índole, família são coisas fundamentais em todos os tipos de relacionamentos, todos.

Queria ser racional como todos daqui, ou então voltar pro meu planeta.

Deve ser tão legal lá!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Não consigo fazer a canastra.

Tenho as cartas à mão. Um Ás, um valete, um rei, um dez, todos de Copas. Só faltou uma Dama. Ah Dama de copas, por onde anda?
Comprei várias cartas, nada de dama, tentei formar outros jogos, descartei o valete, o dez, o rei, comprei: Dois, Três, Quatro, cinco e seis. Todos de Ouro. Mas não queria ouro, queria Copas. Descartei tudo de novo, comprei um Rei, foi caro, mas comprei, comprei um valete, fácil, em qualquer lugar você encontra valetes, o Dez veio após alguma negociação, o Ás apareceu como quem não quer nada, vale 15 pontos, segurei-o, detalhe: Eram de Copas. Ficou faltando qual carta?

Dama de Copas.

Por que ela é tão difícil? A gente faz tudo certinho, joga o jogo honestamente e ela não aparece, o triste, é que na mesma mesa tinham outros jogadores e só os que não eram honestos é que tinham a Tal Dama de Copas. Será que para ter uma Dama e fazer uma canastra é preciso ser desonesto? Não quero.

Preferi ser honesto e jogar limpo, permaneci sem a Dama. O Ás. O Dez. O Rei. O valete foram fiéis ao amigo aqui, permaneceram comigo até o fim do jogo, mas perdi, sem canastra não se ganha jogo.

Só faltou a Dama.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Elas.... As Mãos!

Queria uma mão.
Não queria ajuda, a famosa “mãozinha” não! Graças a Deus estou resolvendo sozinho meus pecados. Queria uma mão nas minhas costas quando chego exausto do serviço, queria uma mão na minha cabeça fazendo cafuné, queria uma mão na barba dizendo pra aparar aqui, ali, essas coisas. Queria cuidado.
Queria uma mão no meu peito, dizendo PARE! Queria uma mão pra arrumar minhas sobrancelhas que vivem bagunçadas. Queria uma mão.
Queria uma mão na minha mão. Queria uma mão que descesse da minha barriga, rumo ao infinito. Ah!
Queria uma mão fechando meus olhos e dizendo em seguida: “Pode abrir”. Surpresa! Queria uma mão surpresa! Queria mão uma acanhada, uma mão sábia, que sabe aonde ir e quando ir. Queria...
Queria uma mão, mas não pra colocar aliança nos seus dedos apenas. Não gosto de aliança, o símbolo da minha fidelidade está no meu olhar, no meu sorriso, em suas mãos. Onde anda você mão minha?

Mão? Vem...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

À Boca.

Boca! De lá saem às palavras mágicas, saem os sussurros que nos deixam perdidos. De lá saem os gemidos que nos fazem gozar. Boca.

Boca! De lá vem o beijo completo, incompleto, perdido, achado e roubado. Beijo longo, rápido, beijo metálico.

Boca! Aliado ao olhar a boca tem magia, não precisa batom vermelho não! Basta algo bem clarinho mesmo, natural, original, sensacional.

Boca! Quando entreaberta provoca, quando aberta nos chama, quando fechada nos paralisa.

Boca! Quando te vejo, fico doido de vontade.

Brigado, boca bonita, beijos!