quinta-feira, 9 de julho de 2009

Proseando com seu Rubem.

Quando você ama alguma pessoa, na realidade você ama o que há de si naquela pessoa.

Então peraí! Eu não amo àquela pessoa, eu me amo? Não?

To lendo aqui Rubem Alves, ele é demais, tanto aprendizado em tão poucas linhas.

Amamos belas cenas antes de amar a pessoa, como se na nossa cabeça existissem inúmeras obras de arte que a gente admira só que estão guardadas no fundo da caixola, porém, quando a gente conhece uma pessoa que por algum motivo ela lembra uma daquelas imagens guardadas, seja pelo rosto, gesto, voz, enfim, algo naquela pessoa ativa o que está guardado e faz com que imediatamente nos apaixonemos por ela.

Logo! “Antes de te conhecer, já te amava” (Santo Agostinho).

Salve! Rubem Alves.

4 comentários:

  1. Quando amo, amo aquilo que não tenho. Que me falta, que me completa.

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  2. Dizem que a gente tem um ideal de pessoa e que quando conhecemos alguém que "clica" alguma coisa na nossa cabeça, acreditamos que esse alguém é O Alguém. E associamos com aquela idéia de pessoa maravilhosa que tínhamos. No fundo, dizem que não amamos a pessoa, mas a idéia daquela pessoa. Tanto que quando tudo acaba, acabamos vendo de outro jeito. É a mesma pessoa, mas não tem mais aquele ideal fazendo um casulo pra ela, sabe?

    Existem várias teorias bacanas sobre isso... mas acho que eu tenho medo de me aprofundar demais e ficar louca. rs

    Beijos

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  3. Realmente Rubem Alves é perfeito!!!

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