domingo, 26 de julho de 2009

A cabra ou quem é Silvya?

Ontem (sábado) fui assistir a peça A CABRA O QUEM É SILVYA? Não vou aqui falar particularidades dela, no GOOGLE tem bastante coisa sobre.

O cara que escreveu é um escritor Norte americano, não o conheço só sei que ele adora polemizar. Adora fazer de um assunto banal, coisas crueis, ou, intoleráveis, talvez seja essa palavara.

Nessa peça propriamente dita, o personagem principal interpretado por José Wilker tem um problema conjugal devido ele ter se apaixonado por uma cabra, uma metáfora no meu entender. Mas tudo bem, vamos a alguns pontos.

Numa determinada fala, quando ele discute com seu melhor amigo ele diz que uma vez, um amigo dele contou que estava balançando seu próprio filho ainda bebê e ficou excitado, o amigo que ouvia isso ficou abismado, revoltado, mas ele respondeu dizendo que era coisa boba, que logo que a esposa apareceu aquilo passou.

Em outro momento, ele (o personagem de Wilker) discutia com seu filho que é gay, em determinado momento o filho diz que o ama muito e beija sua boca (filho beijando a boca do pai) o mesmo amigo de antes vê a cena e não acredita fica indignado.

E o pai diz ao amigo: "qual o problema de o filho que é gay sentir tesão pelo pai? Beijar seu pai?". Mais ou menos por aí!

O personagem passa todo o tempo tentando mostrar à esposa que não havia nenhum problema pelo fato de ele ter se apaixonado por uma CABRA, que, mesmo assim, ainda a amava muito.

O tempo todo somos banhados por essas situações, longe dos nossos paradigmas, mas tão profunda e tão grotesca ao mesmo tempo que deixa a gente confuso.

Tem hora que a gente entende esse sentimento absurdo do autor.

No Teatro tinham um monte de senhorinhas, como será que elas saíram de lá?

Rimos das tragédias apresentadas lá. Rir de tragédia, deveria ser pecado...rs.

No final eu gostei, indico a vocês, mas vão preparados.

4 comentários:

  1. Acho que toda preparaçao do mundo nao é o bastante para cenas como essas,além das cenas propiamente ditas, o enteder do que elas quiseram dizer.Teatro é um programa maravilhoso ne??!!Eu adoro.
    bJoOoO'

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  2. Eu vi a propaganda dessa peça num daqueles outdoors de ponto de ônibus, sabe? Olha, não me interessei muito. rs Confesso.
    Desde Édipo, incesto é assunto polêmico e complicado. Acho que na sociedade em que vivemos, homossexualismo apenas não choca mais (AMÉM!), daí eles precisavam chocar de outra forma, sabe? Achei um tanto apelativo, mas é minha opinião, ok? :P rs

    Beijos e boa segunda pra você!

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  3. nossa parece ser interessante, bem diferente dos padrões. Pelo que falaste é boa para se refletir.
    Agora me vem na cabeça o que que as senhorinhas ficaram pensando!
    hehe'

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  4. Polêmica mesmo. Forte. Mas o impacto da peça, que não assisti pq vivo numa cidade sem teatro e não tenho grana pra viajar direto, depende de cada um. Eu tento não proibir as coisas que passam pela minha kbça. Aliás, coisas estranhas vez outra surgem e eu tento não resistir ao pensamento para que eu possa entender porque surgiu e desmistificar. Aceitar ou repugnar uma idéia por escolha consciente. Surpeenderme é tavez o que temo.

    beijos

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