terça-feira, 21 de julho de 2009

Não perturbe.

A plaquinha de “não perturbe” ainda tava na porta, mas conhecendo ele, ela abriu, chamou e ele não respondeu, ela andou pelo quarto, nada, vazio, som ligado, restos de comida na mesa. Uma coisa lhe chamou a atenção. Dois pratos, dois copos na mesa.

Diante disso ela saiu, seu telefone tocou, ela foi encontrar o ligador, atravessou a rua e avistou ao longe, sentado numa mesa do bar o dono da placa de “não perturbe”, só! Ele estava só, bebia uma cerveja e assistia ao jogo na TV do bar, curiosa, ela se aproximou, ao chegar perto notou em cima da mesa uma outra plaquinha de “não perturbe”.

Diante da circunstância. Ela não parou, passou direto, respeitou a vontade dele.

E tudo segue assim...

Ela respeitando.

Ele em paz.

4 comentários:

  1. Ah! final surpreendente... Gostei! É esse o problema, mas só às vezes, falta básica de iniciativa. rs Vai ver ele nem notou a placa na mesa...rs

    beijoca

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  2. Confesso que não conseguiria respeitar a ordem dada. Não sou muito de atender a pedidos que não me agradam...

    Gostei do texto.

    Abraço

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  3. E os dois juntos existe??!

    "Paz sem voz, não é paz, é medo"
    O Rappa.

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  4. Não sei porquê, mas quando terminei de ler senti o clima mais pesado... será que é pela chuva? Será que é pela placa?

    Beijo

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