sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Trezentos e sessenta e cinco dias

Doze Meses. Pouco a pouco fomos levantando nosso mundo, mundo bom.

Teve aquele morro lá que a gente derrapou na subida, mas nós, espertos que somos, estávamos preparados com nosso kit de sobrevivência e assim saímos ilesos.

Únicos!

Fomos únicos. Dias, semanas e meses. Agora é preparar os anos e olha que eles chegam sem dó, vamos deixar chegar, vamos chamá-los até.

Venham anos! Tragam suas histórias e nos contem. Venham preparados também para ouvir, contarei às nossas, que já são tantas e sempre serão.

Quanta coisa legal nesse tempo passado. Tempos da dúvida pensada, tempo da certeza construída.

Embalados ao som da música boa nossa. Juntos, rosto colado, piegas... É tão bom saber que não estou só.

É tão bom não deixar só.

Doze Meses rápidos. Doze passos profundos. Nossas marcas estão bonitas nessa estrada, sabia? Estão sim, pares de pegadas retas, poucas curvas, nem vejo fim.

Estou aqui fazendo sombra aos olhos, tentando ver ali adiante, a barra da minha calça suja do caminho, bota com solado novo e realmente não vejo fim não.

Venha! Vamos por aqui mesmo, lado a lado, vamos por essa estrada mesmo, chegaremos lá.

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