segunda-feira, 12 de julho de 2010

Grato.

Do ponto oco da gente é que surge o algo bom!

Daquele olhar perdido, que encontra alguém pra tocar.
Daquela frase dita. Que bate e rebate, ricocheteia, parece que erra, mas no alvo toca vitoriosa.

Da leveza de saber ser o que é. Apenas o que é. Sem quês, nem porquês.

Sem eira nem beira.

Do “É” e pronto.

Do oco é que vem o tudo.

A mão que toca. Certa. Reta. Forte... Que faz o inesperado.

A mesma mão que acolhe no abraço profundo, do pós, do depois, do posterior.

Do que parece nada, mas é tudo.

Da calma no momento da agonia. Do afago dentro da dor.

Do olhar calado. Gemido perfeito que concorda. Que ouve. Que espera.

Do acalanto.

No silêncio da boa hora eu fiquei. Junto. Quente. Fiquei forte até.

Uma ode ao silêncio, à calma, à paz.

Uma ode a quem é. Mesmo sem querer ser.

6 comentários:

  1. normalmente quem não quer ser, acaba sendo.
    só ainda não cheguei a conclusão se irro é, realmente, bom.
    casadamariah.blogspot.com

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  2. Como disse uma amiga minha... 'É o ócio necessário', né? rs

    Beijo

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  3. Oi JR, passei para matar saudades,
    Bjx no seu coraçao,

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  4. Daí a importância de não se preocupar em preencher todos os espaços sempre, o tempo todo. Vãos são bons, fazem ventilar, respirar.

    Beijo, beijo.

    ℓυηα

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  5. Rapaz.....vi algo de sexual ai...vi demais??AHahhahahaa...
    Abraços!

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  6. É interessante esse ser, mesmo sem querer...
    As tuas letras entram em mim subcutaneamente e não apagam... (Mesmo sem querer!)

    Abraços...

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